E pronto

 

Terminei o ano (de trabalho) com uma revisão enorme (22 mil palavras) em que tive de chumbar o tradutor. Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Acontece aos melhores. C'est la vie.

 

Agora vou preparar-me para os comes e bebes. O meu desejo para 2013, além de saúde para todos, é que tenhamos trabalhinho para ganharmos dinheiro para pagar os impostos. É só. Até para o ano.

Começamos bem

3 semanas de serviço Meo e a box já vai ser trocada. Isto promete.

Ho ho ho, amanhã é Natal

Como amanhã já vamos estar todos muito atarefados a ingerir calorias como se fosse o fim do mundo, que afinal foi adiado mais uma vez, venho por este meio desejar à malta do Cantinho um Natal muito feliz. Que tenhamos todos saúde para digerir os doces que vamos consumir nos próximos dias, paz, harmonia e tranquilidade para aguentarmos quem nos vem chatear a cabeça.

Um beijo muito especial a todos que por aqui passam!

Conversa às 2 da manhã

Eu: estou a fazer uma tradução que já tem texto traduzido automaticamente. Adivinha como ficaram os 'cookies' (do computador)?

B: hummm, as bolachinhas?
Eu: quuuaaaassseee, biscoitos

B: LOL, fantástico. Eu estou a legendar em chinês tradicional

Eu: ok you win

B: 我叫約翰。我將展示如何使用我們的網站。

chan chin chop suey

Estamos quase no Natal e coiso e tal

Ahhhhh, a semana antes do Natal. Aquela em que temos compras para fazer, que achamos que vai ser calma em termos de trabalho e em que vamos passar os dias a estourar uns euros.

Não. Errado. É aquela semana em que todos os tradutores do país devem ter ido de férias e sobramos nós, só nós. Ou pelo menos é isso que sentimos, já que passamos o dia a receber e-mails a perguntar se aceitamos isto, aquilo e mais outra coisa qualquer. Mas acima de tudo agradeço, e muito, por estar nesta azáfama. É sinal que nem tudo está perdido e ainda existe trabalho neste país.

Além disto, a minha conta do Hotmail foi bloqueada e aparentemente anda a distribuir spam que nem uma doida. E eu aqui, sem msn. O mundo só não parou porque ainda tenho Facebook.

Agora com licença, vou endoidecer mais um bocadinho.

Ponto alto da lamechice

Sabemos que duas pessoas estão loucamente apaixonadas uma pela outra quando, no Facebook, ela muda a imagem de perfil para uma foto sua em criança e ele faz o mesmo em seguida.

Non ou a vã glória de explicar

Existem diversas situações em que prefiro ignorar e não me dar ao trabalho de argumentar, como aquelas em que ouço comentários sobre o "casamento", o "arranjar alguém".

 

Até aos 30 estamos safos, mas a partir dessa idade começa o massacre. Sobretudo para nós, mulheres, porque acho que isto acontece mais connosco. Quando estamos presentes naquelas reuniões com os amigos dos pais, haverá sempre alguém que dirá "Então, quando te casas?", "Tens de arranjar alguém" e o fatal "Tens de dar um neto aos teus pais!" (com exclamação e tudo). Mas o que mais me chateia é o ninguém achar que é uma opção do momento, porque estou bem assim e ainda não me apeteceu, obrigada. Não, isso nem lhes deve passar pela cabeça.

 

É sempre a idade que condiciona tudo, porque existe uma sequência normal de vida: estudar, arranjar emprego, casar e ter filhos. Tem de ser assim e ai de quem saltar uma destas etapas. E o que sentimos? O que não sentimos? O que queremos para a nossa vida? O que não queremos para a nossa vida? Por que tem de ser assim?

 

A minha reação é sempre a mesma, dou um riso parvo e respondo "Pois, sim, claro". Simplesmente não me apetece dizer mais nada além disto. Mas afinal ainda há esperança. No fim de semana, depois de me perguntarem a idade, disseram-me que "Até aos 40 ainda dá, depois é que...". Depois é que... Depois é que.

Hoje o dia foi Meo

Depois de vários anos como cliente Cabovisão, hoje foi o dia da instalação do pacote Meo. Começou logo mal, pois era suposto virem instalar da parte da tarde e acordaram-me antes das 10 da manhã (blasfémia) a perguntar se podiam vir já. "Já? Quer dizer, pronto, está bem". E lá fui eu despachar-me para estar o mais apresentável possível.

Quando disse que queria o router "lá em cima" (no escritório), começou o drama. "Hmmmm, deixe lá ver isso. Ah pois, isto vai ser muuuiiiitttttoooo complicado. Tenho de passar 3 cabos por aqui, tá a ver? Não sei se vai dar". E claro, lá tive de ceder. Resultado: agora a minha sala parece sei lá o quê, com aparelhos por todo o lado. Além da box, tenho o router em cima do móvel e o mta ou como se chama aquilo num outro móvel. Uma pessoa a pensar que a tecnologia serve para minimizar e afinal os acessórios crescem. "Atenção: muito cuidado com este cabo aqui. Isto é o que traz a fibra". E pronto, mal de mim se der um puxão naquilo, lá vai a dita pró catano.

Nestas coisas não sou de andar atrás dos técnicos, mantenho a distância embora fique atenta aos comentários, para perceber se a coisa está a correr bem ou mal. Além disso, evito vê-los a meter os apetrechos em cima dos móveis como se não fosse nada demais; longe da vista, longe do coração.

Quando me chamavam até tremia, só de pensar no que me iam dizer. "Olhe, não se importa que isto fique aqui?" e eu lá respirava fundo e acedia ao pedido. Mas aparentemente ficou tudo ok, o router é giraço e não fica mal de todo a "enfeitar" o móvel. Agora preciso é de apertar o cinto de segurança quando vou à net, porque isto voa. Mas como é evidente, não se fica com 100 mb. Nem perto disso, é conversa de vendedor. Mas que se fica com uma velocidade jeitosa, lá isso fica.

Sou uma fácil

Vendi-me a um rapaz de olhos azuis. Logo eu que não me deixo seduzir facilmente nem tenho a paranóia dos olhos claros. Mas antes que a vossa imaginação se perca com imagens impróprias para um espaço familiar como este, passo a explicar.

 

Recebi na minha casa um rapaz fofinho, de olhos azuis, pele clara. O seu nome, Luís. (Em tempos idos, tive uma relação de amor-ódio com um Luís, mas isso agora não interessa nada.) As suas mãos quentes contrastavam com as minhas geladas. Mas já se sabe, mãos geladas, coração quente (suspiro). Tinha um discurso coerente e falava com conhecimento de causa. Toda a mulher gosta de um homem que sabe conversar e demonstra ser inteligente.

 

Voltou uma segunda vez, com uma desculpa qualquer. Não me importei, foi mais um motivo para estarmos juntos. Resolvi deixar-me levar sem saber exatamente o que iria acontecer. Ainda agora não tenho a certeza de onde me fui meter. Mas segui em frente, sem medos, porque dos fracos não reza a história.

 

O resultado? Pacote de fibra 100 mb, dvr-hd gratuito com 140 canais e 70 nas restantes TVs por 45€. A verdadeira lócura, portanto.



PS - Tenho ou não jeito para contar histórias?